Após discussão por motivo banal, bombeiro é alvejado por policial e morre

O fato ocorreu em Francisco Beltrão e envolve um bombeiro e um policial

Um homem armado ameaça atirar em outro homem, que também está armado, percebe a ameaça, saca o revólver primeiro, e dispara na hora à queima roupa, e, segundo imagens em vídeo e testemunhas locais, atirou para se defender da ameaça e salvar a própria vida.

O fato ocorreu em Francisco Beltrão, Água Branca, no último dia 23 e envolve um policial da Polícia Rodoviária Federal, de Francisco Beltrão; e um sargento militar, do Corpo dos Bombeiros local.

O bombeiro, de camisa branca, ameaça o policial. Ambos estão armados. O policial saca a arma e atira. Na ocasião, o homem não se identificou como policial militar e a arma que usava era uma arma particular.

As imagens que circulam nas redes sociais são chocantes. O caso até será apurado e investigado pela polícia. De acordo com informações veiculadas em grupos de WhatsApp o caso se deu da seguinte maneira:

No final da tarde de sexta-feira (23/07), enquanto o policial tentava se deslocar do posto da PRF em Francisco Beltrão, onde trabalha, para a própria residência, em outra cidade, ele verificou que estava com um problema mecânico na moto e resolveu chamar o mecânico.

Aí lembrou que tinha marcado um jantar com a esposa ali em Francisco Beltrão. Então, ligou para a esposa e pediu para ela ir até ele. Enquanto esperava a esposa e o conserto da moto, o policial resolveu fazer umas compras e um lanche e foi até um mercado local. Estava realizando as compras, quando percebeu um tumulto nos caixas do mercado.

O mercado estava praticamente vazio, com poucos funcionários, a maioria mulheres. De acordo com o policial, as pessoas não usavam máscaras, estavam alteradas e constrangendo as funcionárias do mercado. Ele diz que tentou acalmar os clientes, que eram, no caso, a vítima (o sargento do Corpo de Bombeiros) e mais quatro pessoas que a acompanhavam (dois homens e duas mulheres). O policial diz que os clientes pareciam alcoolizados.

Nesta hora, o sargento começou a investir contra o policial, que nesse momento desistiu das compras e resolveu se retirar do estabelecimento.

O policial também não conseguiu pegar a motocicleta dele, porque o veículo estava estacionado próximo do veículo do sargento. Para evitar um confronto, o policial diz que optou em ir para perto da via pública, aguardando a chegada da esposa.

Em determinado momento o policial foi abordado por uma das mulheres que acompanhava a vítima. Ela perguntou quem ele era, dizia constantemente ela e todos os outros eram advogados e tinha junto deles um sargento do Corpo de Bombeiros (no caso, a vítima que veio a óbito).

Enquanto a mulher falava, o sargento do Corpo de Bombeiros gritava, dizendo para o policial que “ele cairia morto ali mesmo”.

O tempo todo o policial tentou convencê-los a seguir com seus planos. Em determinado momento, o policial se surpreendeu ao ver o sargento correndo na direção dele, sacando uma arma e apontando para ele, dizendo que iria matá-lo, apesar de o policial pedir para que o sargento parasse.

Descontrolado, o sargento aponta a arma para o policial e somente não obteve êxito no disparo porque não destravou a pistola. Foi nesse momento em que o policial efetuou os disparos.

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