Acusados de matar Marielle vão a júri popular após recurso ser negado pela Justiça

Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são acusados da morte da vereadora e Anderson Gomes em 2018

O desembargador Marcus Henrique Basílio , segundo vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, negou recurso da defesa do sargento reformado Ronnie Lessa para não ir à júri popular. Ele e Élcio Queiroz, que estão presos, são acusados dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista dela Anderson Gomes, em 2018.

A defesa de Lessa pediu absolvição sumária por falta de indícios de autoria ou participação no crime. Reivindicou a exclusão da qualificação de “motivo torpe” e “outro meio que dificultou a defesa da vítima” em relação ao homicídio de Marielle.

Pediu ainda exclusão da qualificação de “garantir a impunidade de outro crime” e de “outro meio que dificultou a defesa da vítima”, em relação aos crimes contra Anderson e Fernanda Chaves, assessora da vereadora, que também estava no carro na hora da emboscada.

“A gente vai recorrer. Entramos com recurso especial para ser julgado no Superior Tribunal de Justiça, mas o tribunal, para ver se o recurso era cabível ou não, recusou”, afirmou Bruno Castro, advogado de Lessa.

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