Após ataque, Blumenau dá férias na rede municipal para contratar segurança – Mais Brasília
FolhaPress

Após ataque, Blumenau dá férias na rede municipal para contratar segurança

As crianças mortas tinham entre 4 e 7 anos: dois meninos de 4 anos, um de 5 e uma menina de 7. O agressor as atacou com golpes na cabeça

Foto: Divulgação/Polícia Militar de Santa Catarina

A prefeitura de Blumenau anunciou neste sábado (8) que a rede municipal de ensino entrará em férias escolares a partir desta segunda-feira (10).

O objetivo da prefeitura com o recesso é ter tempo para contratar segurança privada para atuar nas escolas e creches do município. Alunos e professores retornam às atividades no dia 17.

A medida foi tomada depois que um homem invadiu uma creche, matou quatro crianças e feriu outras cinco com uma machadinha na quarta-feira (5). A prefeitura decretou luto de 30 dias.

A prefeitura informou ainda que o período de recesso será necessário para “trabalhar a viabilização das demais medidas anunciadas”. Estão previstas a instalação de câmeras nas escolas e revisão dos muros, cercamento, controle e acesso de pessoas nas unidade de ensino.

“Estamos efetivamente preocupados com a segurança das nossas crianças, adolescentes, famílias e também com todos nossos profissionais de educação. Diante da incerteza da contratação de uma empresa de segurança para que a gente possa colocar profissionais em cada uma das nossas unidades educacionais e a implementação das outras medidas anunciadas, definimos que estaremos dando férias na nossa rede municipal de educação a partir da próxima segunda-feira até a sexta-feira”, afirmou o prefeito Mario Hildebrandt, em vídeo publicado nas redes sociais

RELEMBRE O CASO
Um homem de 25 anos invadiu a creche privada Cantinho Bom Pastor, no bairro Velha, pulando o muro. Após cometer o crime, o agressor se apresentou à Polícia Militar e foi preso.

As crianças mortas tinham entre 4 e 7 anos: dois meninos de 4 anos, um de 5 e uma menina de 7. O agressor as atacou com golpes na cabeça.

O autor do ataque sofreu um surto psicótico, de acordo com a polícia, e não tinha ligações com a creche. Ele tinha passagens pela polícia por lesão corporal, dano e porte de drogas.