Brasileira é achada morta em rota turística de Bariloche, na Argentina – Mais Brasília
FolhaPress

Brasileira é achada morta em rota turística de Bariloche, na Argentina

A principal suspeita é de que ela tenha sido vítima de feminicídio

Foto: Reprodução

Um turista que percorria o caminho para chegar ao mirante do Lago Escondido, ponto turístico de Bariloche, encontrou, na quarta-feira (16/2), um corpo alvejado por nove tiros, mais tarde identificado como da brasileira Eduarda dos Santos Almeida, 27. A principal suspeita é de que ela tenha sido vítima de feminicídio.

De acordo com informações do jornal argentino Diário do Rio Negro, o Ministério Público do país aponta um homem, que morava com Eduarda e é pai de dois dos três filhos dela, como provável autor do crime. A identidade e a nacionalidade dele não foram reveladas, o que deve ocorrer apenas na audiência.

O acusado foi preso com um carro no qual foram encontradas manchas de sangue, mas os resultados dos exames para confirmar se o DNA pertence à brasileira ainda não foram divulgados. Com as informações obtidas até o momento, o MP argentino acredita que o crime tenha ocorrido na madrugada de quarta-feira.

A reconstituição indica que os dois percorreram o caminho em direção ao mirante do lago Escondido, na rota turística do Circuito Chico, em um Chevrolet Joy. O homem estava na condução e Eduarda no banco do passageiro. Então, ele estacionou o veículo e efetuou os disparos com uma arma, deixou a mulher morta no local e fugiu.

Segundo o Diário do Rio Negro, a brasileira morava em Bariloche há alguns meses, mas estava pensando em voltar ao Brasil, para onde já se deslocava com frequência. Irmão de Eduarda e servidor da promotoria de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, Wallace Santos Oliveira organizou uma campanha para trazer o corpo da irmã para o Brasil.

A ação, divulgado com o apoio da Associação dos Servidores do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Assemperj), pede ajuda financeira “para contratar assistência jurídica e comprar passagens aéreas para acompanhar o caso e trazer as crianças de volta para ao país”.