Caso Luana Alves: Em novo depoimento, homem confessa ter estuprado menina após matá-la – Mais Brasília
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Caso Luana Alves: Em novo depoimento, homem confessa ter estuprado menina após matá-la

A adolescente desapareceu no dia 27 de novembro de 2022 após ter saído de casa para ir à padaria

Foto: Divulgação/PC

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva Santos, assassino confesso da estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, admitiu ter estuprado a vítima após matá-la, praticando necrofilia. A informação foi repassada pela delegada Caroline Borges Braga, depois de novo depoimento do criminoso. A adolescente desapareceu no dia 27 de novembro de 2022 após ter saído de casa para ir à padaria e foi encontrada morta e enterrada na casa do investigado, em Goiânia.

De acordo com a investigadora, a confissão sobre o estupro ocorreu durante o interrogatório formal dele, realizado na delegacia, na terça-feira (29). Inicialmente, o investigado negou ter cometido o abuso sexual contra a menina, alegando somente que tinha tentado estuprá-la antes de matá-la. No entanto, ele voltou atrás e admitiu necrofilia.

Apesar de o homem ter acrescentado essa informação no depoimento, a delegada afirma que ainda é necessário aguardar os laudos periciais para a confirmação do abuso.

O corpo de Luana foi velado na Igreja Batista Madre Germana, em Goiânia, na última sexta-feira (2). A despedida foi iniciada durante a madrugada e o enterro realizado no Cemitério Jardim da Saudade.

Caso Luana Alves
A menina de 12 anos desapareceu no domingo (27), após ir a uma padaria localizada a cerca de 400 metros da casa dela, no setor Madre Germana II.

Reidimar admitiu à Polícia Civil que abordou Luana e disse a ela que a levaria de carro em casa, pois precisava acertar algumas dívidas com o pai dela, que é dono de uma distribuidora de bebidas no setor. A menina entrou no veículo, mas foi levada para a casa do investigado.

No imóvel, o homem tentou estuprar a menina, mas como ela resistiu ao abuso, ele a matou enforcada. Em seguida, utilizou parte de um freezer e de um guarda-roupa para queimar o corpo de Luana. Depois, enterrou e cobriu a cova com cimento.

Por Larissa Feitosa, do Mais Goiás