Mais de 50 policiais participam de buscas a criminoso que matou três pessoas em Corumbá – Mais Brasília
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Mais de 50 policiais participam de buscas a criminoso que matou três pessoas em Corumbá

Equipes estão à procura de Wanderson Mota Protácio

Com a ajuda de um helicóptero, mais de 50 policiais militares de diversos batalhões fazem buscas na tarde desta segunda-feira (29), em uma área de mata perto de Corumbá de Goiás, a um suspeito de matar três pessoas, inclusive uma criança de menos de dois anos. Entre os grupos estão unidades especializadas, como Choque, Comando de Operações de Divisas (COD), Companhia de Policiamento Especializado (CPE), e Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).

As equipes estão à procura de Wanderson Mota Protácio, foragido da justiça que, segundo a polícia, matou na noite de domingo (28), em uma fazenda, sua ex-mulher, que estava grávida. Ele também é acusado de invadir uma outra propriedade, roubar um revólver e assassinar um fazendeiro.

Segundo a polícia, ele também tentou estuprar a esposa do fazendeiro – que conseguiu fugir -, e roubou uma camionete.

No final da manhã de hoje, Wanderson abandonou o veículo na GO-225, e entrou em uma mata, onde é procurado. Há informações que o foragido tentou matar outro fazendeiro pela manhã, mas a vítima entrou em luta corporal com ele e conseguiu escapar.

Corumbá: caso Wanderson

Wanderson Mota Protácio é suspeito de assassinar três pessoas na zona rural de Corumbá de Goiás. O crime aconteceu na noite de domingo (28).

As vítimas foram uma criança de 1 ano e 8 meses, enteada do suposto autor; a companheira do homem, Ranielle Aranha, que estava grávida; e o dono de uma propriedade vizinha, Roberto Clemente de Matos. As mulheres foram degoladas e o homem baleado na cabeça.

A mulher do produtor rural, única sobrevivente, foi baleada no ombro e denunciou os crimes. Segundo ela, o suspeito bebeu um copo de refrigerante antes de balear o marido dela. Depois, ele teria tentado estupra-a, mas ela conseguiu correr. Na fuga, ela foi atingida por um disparo no ombro.

Ainda segundo a proprietária rural, ela só sobreviveu porque se fingiu de morta até que o suspeito fugisse do local. Mesmo ferida, ela caminhou até uma fazenda vizinha, onde conseguiu chamar por socorro. Wanderson, segundo ela, era conhecido da família.

 

Por Aulus Rincon e Francisco Costa