Ministro da Saúde faz apelo para brasileiros tomarem segunda dose da vacina

Queiroga reforça que as vacinas são seguras e que brasileiros devem confiar

Cerca de 4 milhões de brasileiros já têm direito a tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19 mas ainda não compareceram para completar o esquema vacinal. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo para que essas pessoas se vacinem.  “As vacinas são seguras e devem ser utilizadas. Vocês devem confiar nas vacinas”, afirmou em entrevista ao programa Brasil em Pauta que vai ao ar neste domingo, às 20h30, na Tv Brasil . As informações são da Agência Brasil.

A respeito da postura de alguns brasileiros que estariam escolhendo o imunizante, Queiroga disse que “vacina boa  é a que está disponível no posto e é aplicada em cada um dos brasileiros”. O ministro lembrou que todos os imunizantes disponíveis para vacinação no Brasil receberam o aval da Anvisa e, portanto, são seguros e eficazes.

De acordo com o ministro, até setembro deste ano, todos os brasileiros com idade acima de 18 anos já terão tomado a primeira dose da vacina e, até dezembro, a segunda. “O Ministério da Saúde tem trabalhado fortemente para antecipar as doses de vacinas para fazer nossa campanha acelerar”. Segundo ele, já são mais de 600 milhões de doses contratadas, e o ministério já está se preparando para 2022.

Estratégia

O ministro destacou as diversas frentes que o governo brasileiro vem adotando para a aquisição de vacinas. Entre elas estão a adesão ao mecanismo Covax Facility, a parceria com  farmacêuticas do exterior como Pfizer e Janssen, o contrato firmado com o Instituto Butantan, que produz a CoronaVac e, sobretudo, o mecanismo de transferência de tecnologia firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca. “Isso resultou numa vacina segura, eficaz, efetiva e custo-efetiva, então o preço da vacina é bastante interessante, um preço menor que US$ 4 por dose”, disse.

Estudos

No programa, Queiroga comentou os estudos com vacinas que estão sendo realizados em Botucatu (SP) e Paquetá (RJ), que contam com o apoio do Ministério da Saúde. “Mostrando o compromisso do governo brasileiro com a pesquisa,  a ciência e a evolução da  medicina de uma maneira geral e o fortalecimento do nosso complexo industrial da saúde”.

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