Polícia encontra maconha sintética dentro de envelope em carro na Dutra – Mais Brasília
FolhaPress

Polícia encontra maconha sintética dentro de envelope em carro na Dutra

De acordo com a PRF, os homens disseram que estavam levando o envelope para o Rio de Janeiro

Foto: Divulgação/PRF

A Polícia Rodoviária Federal prendeu dois homens, na tarde deste domingo (21/11) por tráfico de droga sintética na rodovia Presidente Dutra. A dupla estava em um carro parado por volta das 16h30 no km 182, em Santa Isabel (Grande SP).

Segundo a PRF, policiais abordaram um Fiat Siena no pedágio de Santa Isabel, com dois homens, o motorista de 21 anos e um passageiro de 19.

No banco traseiro, os policiais afirmam ter encontrado um envelope com uma folha preta. A PRF afirma ter confirmado que no papel havia a substância ADB-Butinaca, entorpecente canabinoide sintético conhecido como K4.

“A folha apreendida nesta ocorrência possui valor de aproximadamente R$ 36 mil no tráfico de drogas”, disse a Polícia Rodoviária Federal, em nota. “A nova droga sintética K4 começou a circular no Brasil dentro dos presídios e possui efeitos no organismo semelhantes aos da maconha, porém é 100 vezes mais potente”, completou trecho do texto “A droga é consumida por via oral, através de pequenos fragmentos do papel que dissolvem na boca.”

De acordo com a polícia, os homens disseram que estavam levando o envelope para o Rio de Janeiro (RJ).
A ocorrência foi apresentada no distrito policial de Santa Isabel e a dupla acabou presa em flagrante por tráfico de entorpecentes.

Segundo a polícia, o passageiro tinha passagem criminal por roubo e o motorista tem registros por lesão corporal, desacato, ameaça e desobediência.

Em agosto, a Receita Federal localizou um tipo de droga até então desconhecido pela comunidade científica, de acordo com pesquisadores brasileiros. O entorpecente estava em uma correspondência enviada da Holanda para os Correios de Pinhais (PR). Segundo a UFPR (Universidade Federal do Paraná), o produto é uma maconha sintética que teve as moléculas modificadas em laboratório para dificultar sua identificação, tanto em testes quanto por cães farejadores.