Supervisora sem máscara gera multa de R$ 3.000 à empresa de varrição do Anhangabaú – Mais Brasília
FolhaPress

Supervisora sem máscara gera multa de R$ 3.000 à empresa de varrição do Anhangabaú

A empresa Sustentare lamentou o episódio, e diz ter advertido a colaboradora

Máscara facial
Foto: Agência Brasil

ALFREDO HENRIQUE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Prefeitura de São Paulo multou, em pouco mais de R$ 3.000, uma empresa terceirizada responsável pela limpeza do Vale do Anhangabaú, no centro da capital paulista, após o jornal Folha de S.Paulo flagrar uma coordenadora de equipe sem máscara de proteção, na manhã deste domingo (25).
O espaço foi liberado ao público, em caráter experimental, das 8h às 12h, após ficar fechado para obras por mais de dois anos.

A empresa Sustentare lamentou o episódio, acrescentando ter advertido a colaboradora.
A reportagem testemunhou o momento em que a mulher dava orientações a duas funcionárias, com o rosto perto delas, e sem a máscara cobrindo boca e nariz. Após isso, ela circulou pelo vale do Anhangabaú, com o item ainda pendurado no queixo.

No geral, porém, as pessoas respeitaram os protocolos sanitários, mantendo distanciamento e aproveitando a área livre, durante as quatro horas permitidas –mesmo período em que a avenida Paulista, também no centro, foi liberada para a circulação exclusiva de pedestres aos domingos.

“Amanhã [segunda-feira, 26] enviaremos a vocês [reportagem] uma cópia da autuação da empresa, porque a gente não admite, principalmente uma empresa terceirizada, que tenha funcionários sem o uso da máscara ou álcool em gel”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB), após ter ciência da infração sanitária. O documento foi encaminhado às 11h55 desta segunda. O valor total da multa é de R$ 3.065, 35.

Pouco mais de dois anos após a Prefeitura de São Paulo retomar o projeto de revitalização do Vale do Anhangabaú, na região central, o local foi liberado pela primeira vez à população neste domingo, com horário restrito entre as 8h e o meio-dia, em caráter experimental.

A proposta inicial de revitalizar a região foi feita pelo então prefeito (PT), em um projeto que começou a ser desenhado em 2013, com a previsão de ser concluído três anos depois, o que não ocorreu. Ao todo, houve sete adiamentos para a inauguração do espaço.

Resposta:

A empresa Sustentare lamentou o caso “do mau uso de máscara” de sua colaboradora, acrescentando investir em treinamento e uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Indifivual) “a fim de zelar pela segurança dos nossos funcionários e de todos.”

“Informamos que a colaboradora será advertida de acordo com as regras da empresa. Pedimos sinceras desculpas e iremos reforçar todas as medidas para que essa situação não ocorra novamente”, afirma trecho de nota.