Após encontrar falhas, MPDFT questiona vacinação de profissionais da educação

Órgão encontrou imprecisões nas informações prestadas sobre os critérios utilizados para a seleção dos trabalhadores contemplados na primeira etapa da vacinação

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) questionou as informações prestadas pela Secretaria de Saúde (SES) sobre a imunização dos gestores das escolas públicas. Nessa segunda-feira (7/6), uma equipe da força-tarefa do Órgão encontrou imprecisões nas informações prestadas pela pasta e requisitou informações sobre os critérios utilizados para a seleção dos trabalhadores contemplados na primeira etapa da vacinação, assim como a lista com a data e o cargo dos vacinados.

De acordo com as informações prestadas pela Saúde, por falta de vacinas suficientes para a aplicação em todo o público-alvo, a imunização, iniciada em 21 de maio, seria destinada apenas aos trabalhadores que atuam em creches públicas e privadas. Ao ser questionada sobre a inclusão dos gestores de escolas públicas, a SES disse que a responsabilidade pela elaboração da lista de contemplados seria da Secretaria de Educação (SEE/DF).

O Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) encaminhou ao MPDFT um documento que defende a imunização dos gestores das escolas públicas. Segundo o material encaminhado, os gestores têm trabalhado de forma presencial durante a pandemia para a distribuição de materiais didáticos aos alunos que não conseguem ou não podem acompanhar as aulas online.

Diante das inconsistências, o MPDFT deu o prazo de 72 horas para a Educação informar quais foram os critérios para selecionar os trabalhadores da educação contemplados na primeira etapa e se os gestores estão, efetivamente, incluídos na fase inicial.

Além disso, o Ministério Público questiona, de quem é a responsabilidade sobre essas decisões. A SEE também deverá informar como foi feita a seleção dos profissionais que atuam em creches públicas e privadas para a imunização.

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