Após invasão em sede no DF, Aprosoja pede punição aos envolvidos – Mais Brasília
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Após invasão em sede no DF, Aprosoja pede punição aos envolvidos

Membros da Via Campesina Brasil jogaram pedras e picharam paredes do local

Foto: Reprodução/MST

Após ter a sede de Brasília invadida por membros da Via Campesina Brasil, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) informou que está tomando as providências cabíveis junto às autoridades policiais para que os responsáveis sejam identificados e punidos. O caso ocorreu na manhã dessa quinta-feira (14/10), na QL 10 do Lago Sul.

“Esta invasão covarde é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e coloca em risco a integridade física de seus colaboradores e associados”, disse em nota a Aprosoja.

A entidade relatou que no momento da invasão, uma funcionária da associação que estava no local precisou se esconder dentro do banheiro com medo de ser agredida por algum dos 60 manifestantes que participaram do ato.

Na ocasião, integrantes da Via Campesina Brasil jogaram pedras e picharam paredes com as frases : “Soja não enche prato. Bolsoagro financia a fome! Bolsonaro genocida”. O grupo protestou contra o aumento dos preços de alimentos básicos

Participaram da ação 200 pessoas que fazem parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ) e Movimento das Pescadoras e Pescadores Artesanais (MPP).

Além do Distrito Federal, também foram realizados atos em Recife (PE), Vitória (ES), Porto Velho (RO) e Florianópolis (SC).

Confira o momento em que o grupo ataca a sede:

Veja a íntegra da nota do Aprosoja

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) repudia de forma veemente a invasão e a depredação de sua sede na manhã desta quinta-feira (14/10), em Brasília.

A entidade já está tomando as providências cabíveis junto às autoridades policiais para que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados por cada um dos crimes cometidos.

Esta invasão covarde é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e coloca em risco a integridade física de seus colaboradores e associados.

No momento da invasão, uma funcionária da associação que estava no recinto precisou se esconder dentro do banheiro com medo de ser agredida pelas mais de 60 pessoas que participaram do crime.

Apesar do episódio, a entidade seguirá representando milhares de produtores rurais de todos os tamanhos e de todos os estados brasileiros que produzem soja e milho, grãos esses que são essenciais para garantir a alimentação da população brasileira e de diversos países.

Sem soja e milho não seria possível produzir carnes, leites, ovos e derivados, nem gerar e manter milhões de empregos no campo e, principalmente, nas cidades, com toda uma cadeia complexa de comércio, serviços e de logística induzida pela produção no campo.

Manifestações como esta não constroem nada de bom e são o oposto do que a sociedade brasileira precisa neste momento, que é de união, serenidade e equilíbrio para superar os efeitos da pandemia e da crise econômica que se seguiu, gerar empregos e combater a fome e cuidar dos mais vulneráveis. E é com este espírito que nos revestiremos para seguir trabalhando.