Após vistoria, MPDFT pede melhora nos protocolos sanitários no Estádio
Do Mais Brasília

Após vistoria, MPDFT pede melhora nos protocolos sanitários no Estádio

Apenas parte dos protocolos estabelecidos em decreto e na recomendação com orientações para a partida foram cumpridos

MPDFT
Foto: Reprodução

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) requisitou, nesta quinta-feira (22/07), que o DF Legal e a Diretoria de Vigilância da Secretaria de Saúde informem o resultado da fiscalização realizada pelos dois órgãos na partida entre o Flamengo e o Defensa y Justicia, pela Copa Libertadores da América realizada na última quarta-feira, dia 21 de julho.

Após acompanhar a partida, a força-tarefa do órgão solicitou ajuste e reforço na fiscalização para aprimoramento das medidas de proteção sanitária em virtude da Covid-19.

“A pandemia ainda está em curso e a taxa de transmissão no Distrito Federal ainda é alta, além do fato de que há, nesse momento, ampliação do risco de contaminação com a descoberta de novas variantes do coronavírus no país”, advertiu o coordenador da ação, Eduardo Sabo.

Durante a inspeção, foi verificado que organizadores e público cumpriram apenas em parte os protocolos sanitários estabelecidos em decreto e também na recomendação expedida pelo MPDFT com orientações para a partida.

Partida entre o Flamengo e o Defensa y Justicia, pela Copa Libertadores da América foi realizada na última quarta-feira (23/07). Foto: Alexandre Vidal/CRF

Desconformidades

Para o MPDFT, o número expressivo de torcedores sem máscara facial ou utilizando a proteção de forma inadequada chamou a atenção. Também foram observadas aglomerações de torcedores na entrada e na saída do estádio, com diversos casos de desrespeito ao distanciamento mínimo de 1,5m. Além disso, a força-tarefa considera que faltaram orientação e medidas restritivas para evitar aglomerações em filas e mesas dos locais de venda de bebidas dentro do estádio.

Ponto positivo, com ressalvas

O Ministério Público observou que o número de brigadistas e outros funcionários responsáveis pela segurança privada, com o objetivo de possibilitar o cumprimento dos protocolos sanitários foi considerado aceitável, mas, ressaltou que, caso tivessem sido vendidos os 18 mil ingressos disponíveis, o número de colaboradores não teria sido suficiente.

Segundo a organização do evento, o público pagante foi de 5.518 pessoas.