Armarinho na Asa Norte é furtado e autora devolve mercadorias com pedido de desculpa – Mais Brasília
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Armarinho na Asa Norte é furtado e autora devolve mercadorias com pedido de desculpa

Segundo a pessoa responsável pelo furto, ela teria sido desafiada pelas amigas para cometer o ato

Os colaboradores do Armarinho Milano, localizado na 708/709 Norte, estão intrigados com uma situação de furto ocorrida na loja. Na manhã desta terça-feira (14/12), atendentes da unidade tiveram acesso a um pacote com produtos que teriam sido furtados da unidade, acompanhado de um bilhete com um pedido de desculpas.

No texto, a pessoa autora do furto diz que está devolvendo as coisas que pegou na loja. A pessoa ainda detalha que foi desafiada pelas amigas e, por este motivo, cometeu o ato.

“Desculpa. Estou devolvendo as coisas que peguei da loja. Fui desafiada pelas minhas amigas e fiz essa burrice. Prometo nunca mais fazer isso. Me perdoa”, diz o bilhete.

De acordo com a gerente da unidade, Judite Gomes, o pacote foi encontrado por uma cliente que tinha acabado de comprar na loja por volta das 11h30.

“Ela viu o pacote no chão e pensou que alguém tivesse deixado cair. Quando pegou a embalagem, a filha dela viu que tinha um bilhete e aí, elas entenderam do que se tratava. Na mesma hora, ela retornou a nossa loja e mostrou para uma vendedora”, detalhou.

No pacote estavam quatro agulhas de crochê, sendo três delas no valor de R$ 7,90, cada e uma no valor de R$ 14,90. Somados, o valor do material furtado chega a quantia de R$ 38,60.

Suspeita é de que autora seja uma adolescente

Os funcionários da loja, agora, tentam descobrir quem seria a pessoa responsável pelo furto e que se arrependeu. Além da curiosidade, o que chama a atenção dos colaboradores é o fato da pessoa afirmar que foi “desafiada por amigos”.

Para a gerente da loja a autora seria uma adolescente, com idade entre 16 e 17 anos. De acordo com Judite, na tarde dessa segunda-feira (13/12), a jovem esteve na unidade procurando pelo mesmo material que foi devolvido.

“Ela chegou e perguntou se tínhamos o material. Respondemos que sim, mas questionamos qual seria o tipo de trabalho a ser realizado para indicar a melhor opção de agulha para ela. Contudo, ela disse que não sabia e que ia retornar depois com a informação. Aí falou que ia continuar dando uma olhadinha”, relembrou.

“A gente fica feliz pela atitude de se arrepender, mas ser desafiado por um amigo a cometer uma atitude dessas? Isso é complicado”, completou.