Bloqueios em estradas podem afetar distribuição de combustíveis no DF – Mais Brasília
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Bloqueios em estradas podem afetar distribuição de combustíveis no DF

Segundo o Sindicombustíveis-DF, há casos de dificuldades de trânsito dos caminhões que transportam etanol

Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Atos de caminhoneiros bolsonaristas em rodovias federais do Brasil podem afetar a distribuição de combustíveis no Distrito Federal. Os bloqueios são feitos em protesto à vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, há casos de dificuldades de trânsito dos caminhões que transportam etanol anidro para o DF que compõem a gasolina em 27%.

Paulo Tavares afirma que por precaução todas as distribuidoras já entraram em adequação desde segunda-feira (31/11) à noite, limitando quota de combustível por dia para entrega. “Com isso, posto que porventura esteja fazendo promoção, pode não receber produto em quantidade maior que sua média”.

O presidente do Sindicombustíveis-DF acredita que os estoques possam durar por até 7 dias, mas é preciso confirmar com as distribuidoras. “Postos do entorno, que recebem combustível de Goiânia, já estão sem produto devido aos bloqueios”.

“Esperamos que estas manifestações de cunho político provocadas por uma minoria, possam terminar com brevidade para evitar transtornos para toda a população”, completa Paulo Tavares.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), há bloqueios totais ou parciais em estradas de ao menos 11 estados brasileiros. Na noite dessa segunda-feira (31/10), a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela determinação de liberar as rodovias federais do Brasil.

Na decisão, Moraes ordenou à PRF e às polícias militares que “tomem todas as medidas necessárias e suficientes” para a “imediata desobstrução de todas as vias públicas que, ilicitamente, estejam com seu trânsito interrompido”. Ele atendeu a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que alegou inclusive risco de desabastecimento em algumas cadeias industriais.