DF: Fraude na Neoenergia transfere R$ 13 milhões em dívidas para pessoas mortas – Mais Brasília
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DF: Fraude na Neoenergia transfere R$ 13 milhões em dívidas para pessoas mortas

De acordo com as investigações, o modus operandi do grupo criminoso consistia em alterar informações de contas de clientes, sem a devida documentação, o que gerou prejuízos diretos à companhia e danos ao crédito de terceiros

Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (18), uma operação para investigar um suposto esquema criminoso na Neoenergia Distribuição Brasília S/A, em que 10 funcionários da instituição são suspeitos de transferir R$ 13 milhões em dívidas de determinados clientes para pessoas mortas.

Por meio do trabalho de investigação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco, subordinada ao Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), a ação policial foi batizada por Operação Sinergia Reversa.

Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão para desmantelar uma rede de fraudes sistemáticas praticadas por funcionários da Neonergia Distribuição Brasília S/A.

Os crimes apurados incluem estelionato eletrônico e inserção de dados falsos em sistema de informações, com manipulações que beneficiaram indevidamente determinados clientes e causaram prejuízos significativos à concessionária.

Os esquemas fraudulentos identificados revelam que os funcionários envolvidos transferiram obrigações de dívidas para indivíduos falecidos ou que não possuíam qualquer relação com os débitos originais, resultando em cancelamentos indevidos de dívidas e sérios danos financeiros.

De acordo com as investigações, o modus operandi do grupo criminoso consistia em alterar informações de contas de clientes, sem a devida documentação, o que gerou prejuízos diretos à companhia e danos ao crédito de terceiros.

“A auditoria inicial indicou perda aproximada a R$ 13 milhões em um curto intervalo de tempo. Contudo, com o avanço das investigações, suspeita-se que o montante do prejuízo seja substancialmente maior. Se condenados, os investigados podem receber penas que podem chegar a até 17 anos de reclusão”, destacou o delegado-chefe da Draco/Decor Paulo Francisco Pereira.