Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino é celebrado em Embaixada em Brasília – Mais Brasília
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Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino é celebrado em Embaixada em Brasília

Na ocasião, o embaixador ressaltou, em seu discurso, que o povo palestino está sendo dizimado

Foto: Arquivo Mais Brasília

Nesta quarta-feira (29), data em que comemora-se o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino. O Embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, reuniu, na sede da Embaixada do país, em Brasília, autoridades do corpo diplomático, representantes da ONU e do do governo federal, deputados federais, membros da comunidade palestina e imprensa. Durante o evento, além de as autoridades se posicionarem sobre a questão, houve o hasteamento da bandeira.

Na ocasião, o embaixador ressaltou, em seu discurso, que o povo palestino está sendo dizimado. As palavras de Ibrahim Alzeben fazem menção ao conflito secular entre Israel e Palestina e a ocupação de Israel no território da Faixa de Gaza.

A representante do secretário-geral da ONU no Brasil,  Silvia Rucks, reafirmou uma fala do próprio secretário sobre o assunto, de que “já passou da hora de avançarmos (a comunidade internacional) de forma determinada e irreversível em direção a uma solução de Dois Estados”.

Entenda a Data: 

Em 1977, dias após condenar a manutenção da ocupação militar de Israel nos territórios palestinos, a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou a resolução 32/40 B, criando o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino, a ser comemorado todo 29 de novembro. Devido a atual escalada do conflito no Oriente Médio, o dia será lembrado em diversas cidades brasileiras e do mundo.

O dia 29 de novembro é o mesmo dia da aprovação da resolução 181 da ONU, de 1947, que recomendou a partilha da Palestina entre judeus e árabes.

Após 30 anos dessa resolução, em 1977, os palestinos continuavam sem Estado e acumulavam 10 anos sob ocupação militar de Israel. Foi nesse contexto que a ONU criou o dia para prestar solidariedade ao povo palestino.

A resolução afirma que a data é necessária para dar “maior divulgação possível de informações sobre os direitos inalienáveis do povo palestino e sobre os esforços das Nações Unidas para promover a realização desses direitos”.

A criação da data ocorreu, na avaliação do professor de História da Universidade Federal Fluminense (UFF) Bernardo Kocher, por causa do apagamento que a questão palestina sofreu após a criação do Estado de Israel.

Estima-se que 750 mil palestinos precisaram deixar suas terras e mais de 500 aldeias palestinas foram destruídas em consequência dos conflitos decorrentes da criação de Israel.