Grupo criminoso é alvo de operação da PCDF por causar prejuízos as concessionárias de água e luz – Mais Brasília
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Grupo criminoso é alvo de operação da PCDF por causar prejuízos as concessionárias de água e luz

O grupo falsificava documentos e simulava transações imobiliárias para abonar dívidas junto a Caesb e a Neoenergia

Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou na manhã desta segunda-feira(6/12) a Operação Subterfúgio com o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável por causar prejuízo às concessionárias de água e energia da capital.

A investigação iniciou há cerca de 8 meses e, conforme apurado, o grupo falsificava documentos e simulava transações imobiliárias a fim abonar dívidas junto a Caesb e a Neoenergia, fornecedores de água e energia respectivamente.

De acordo com a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado – Draco/Decor, responsável pela investigação, o esquema funcionava em três fases.

Primeiro, era realizada a captação de “clientes” pelo grupo. Neste momento, eles selecionavam pessoas que tinham grandes dívidas junto às concessionárias fornecedoras dos serviços. Após identificar as vítimas, os criminosos simulavam a transferência do referido imóvel para uma terceira pessoa, que assumia a dívida junto às concessionárias. Essa transação era feita por meio de documentos falsos.

Essa pessoa, apelidada na linguagem policial de “laranja”, assumia a dívida sem qualquer intuito de pagar. Tudo era parte do golpe que tinha como objetivo apenas desvincular a dívida do real proprietário/possuidor.

Na terceira e última fase do golpe, o grupo criminoso solicitava a reinstalação do fornecimento de água ou energia no imóvel, que estava com em nome de um parente ou uma pessoa vinculada ao real proprietário.

Segundo as investigações, a fraude era praticada há cerca de dois anos. Com as diligências de hoje a polícia busca arrecadar provas do crime, bem como identificar outros integrantes do grupo.

Os envolvidos irão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documentos. Se condenados, poderão pegar até 20 anos de prisão.