Paciente de 61 anos é preso após se apaixonar e perseguir psicóloga – Mais Brasília
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Paciente de 61 anos é preso após se apaixonar e perseguir psicóloga

Tratamento teve início no final de 2020 e foi finalizado assim que a profissional percebeu segundas intenções

Foto: Reprodução

O que era para ser um tratamento de saúde mental acabou se tornando um caso de polícia, em Sobradinho. Nessa quinta-feira (16/9), um homem de 61 anos foi preso pelo crime de perseguição pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Após iniciar um tratamento psicológico no final de 2020, o homem se apaixonou pela profissional de saúde de 30 anos. Ao perceber o amor platônico do paciente, a psicóloga encerrou o tratamento em julho deste ano. Foi quando iniciaram as perseguições.

Segundo a PCDF, após o fim do tratamento, o homem começou a encaminhar diversas mensagens para a profissional. Para isso, o homem criou perfis falsos em redes sociais e chegou a comprar um novo chip telefônico para falar com a mulher, uma vez que a especialista havia bloqueado o paciente de qualquer tipo de contato.

Ainda segundo a polícia, contra a vontade da profissional, o homem chegou a ir até o consultório da psicóloga. Em uma das vezes em que esteve na clínica ele chegou a deixar uma carta onde demonstrava que não iria parar a procura por ela.

“O maior fracassado não é aquele que fracassa a primeira vez, e sim aquele que não tenta a segunda”, escreveu o perseguidor em um bilhete.

Na semana passada, o homem chegou a procurar novamente à psicóloga e deixou uma nova carta em seu consultório. No manuscrito, ele afirmou que iria falar com ela de qualquer forma.

A vítima procurou a delegacia e nessa quinta, agentes aguardavam pelo suposto perseguidor no consultório da profissional. Ao chegar ao local, o homem foi preso em flagrante.

“As atitudes que ele deve após a profissional afirmar que não iria mais atende-los, bem como as inúmeras tentativas de contato demonstraram que o autor não iria parar de persegui-la até uma intervenção do Estado”, afirmou o delegado da Delegacia da Mulher (Deam), Thiago Hexsel.