Mãe e padrasto de homem que matou companheira com taco de beisebol no Itapoã são indiciados – Mais Brasília
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Mãe e padrasto de homem que matou companheira com taco de beisebol no Itapoã são indiciados

Após as investigações, PCDF concluiu que ambos tiveram participação no crime que ocorreu no início do mês

Foto: Reprodução/Facebook

A Polícia Civil do Distrito Federal decidiu indiciar a mãe e o padrasto de João Paulo de Moura Sousa, de 23 anos, por participação em homicídio qualificado. A decisão decorre do fato de eles não terem prestado socorro a Larissa Pereira do Nascimento, de 22 anos, que era companheira de João Paulo e foi morta por ele no último dia 9 de maio com golpes de taco de beisebol, no Itapoã.

De acordo com o delegado-chefe da 6ª DP (Paranoá), Ricardo Viana, ambos teriam mentido à polícia para acobertar as agressões cometidas por João Paulo contra Larissa. Apesar de serem autuados por homicídio qualificado, não houve pedido de prisão do casal, cujos nomes não serão divulgados.

João Paulo cumpre prisão preventiva após o flagrante ocorrido no último dia 9 de maio.

 

O caso

O feminicídio de Larissa aconteceu no Condomínio Del Lago, no Itapoã, durante a madrugada, mas o Corpo de Bombeiros só encontrou o corpo dela com marcas de agressões por volta das 10h30, e estimou que ela teria morrido meia hora antes do atendimento médico.

Durante aquela madrugada, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada por vizinhos do casal, e teria sido nesse momento que a mãe de João Paulo teria contado a eles que “nada de estranho ocorreu na casa”, apesar das perguntas dos policiais.

João Paulo tentou fugir no dia do crime, mas ainda na noite do dia 9 de maio, foi encontrado pela PMDF e confessou ser o autor das agressões com taco de beisebol. Ele já havia sido preso anteriormente, no dia 5 de abril deste ano, por lesão corporal e ameaças contra Larissa.

Segundo Ricardo Viana, o casal já tinha cinco ocorrências registradas na Lei Maria da Penha desde 2020, mas após ser liberado na audiência de custódia com tornozeleira eletrônica, a vítima pediu a retirada das queixas, depois que eles teriam decidido voltar a viver juntos.