Mulher suspeita de ser cafetina em casa de prostituição no Sol Nascente é presa pela PMDF – Mais Brasília
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Mulher suspeita de ser cafetina em casa de prostituição no Sol Nascente é presa pela PMDF

Duas adolescentes de 16 anos e uma mulher de 23 eram mantidas em cárcere privado

Está presa a mulher de 44 anos suspeita de atuar como cafetina e manter mulheres em cárcere privado para prostituição em uma casa no Sol Nascente, em Ceilândia, no DF. O caso veio à tona na tarde dessa terça-feira (30/8), quando uma das vítimas, uma adolescente de 16 anos fez contato com a Polícia Militar para denunciar o caso.

De acordo com a PMDF, a jovem ligou para a corporação, via 190, e passou informações sobre um suposto assalto a coletivo. A polícia desconfiou e retornou a ligação para conseguir mais detalhes do crime. Foi quando a jovem revelou que precisava de ajuda pois estava presa no lugar.

Ainda conforme a polícia, quando a adolescente falava com os policiais, a mulher percebeu o pedido de socorro e agrediu a jovem. Além disso, a cafetina expulsou a adolescente e seu filho de três meses da casa, jogando seus pertences na rua.

jovem e seu filho de cerca de 3 meses da casa. Inclusive jogou todos os pertences da adolescente na rua.

Ao chegar no endereço, os militares fizeram o acolhimento da jovem e do filho dela. Para a polícia, a vítima detalhou que a mulher estava escondida em sua casa, que fica no mesmo lote onde funciona a casa de prostituição.

Os militares fizeram a abordagem e prenderam a mulher.

Outras vítimas

Na casa de prostituição, os policiais encontraram uma mulher de 23 anos e outra adolescente, também de 16 anos. Ambas também eram obrigadas a se prostituir em troca de um local para morar e alimentação.

Para a PMDF, a jovem que denunciou o caso afirmou que conheceu a cafetina em uma praça. Ela contou que havia saído de casa, pois sofria violência sexual do padrasto. A mulher então, ofereceu abrigo e alimentação. Porém, algum tempo depois, forçou a jovem a se prostituir.

Ainda segundo o relato da adolescente, o dinheiro arrecadado era entregue para a mulher, que o utilizava para comprar drogas.

Todos os envolvidos foram levados à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM II). A mulher suspeita de manter a casa de prostituição foi autuada pelo crime de favorecimento à prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança, ou adolescente ou de vulnerável.

O Conselho Tutelar da região também foi acionado, pois a mulher presa tem uma filha de 5 anos que, segundo relato de testemunhas, faz uso de entorpecentes.