Mutirão de cirurgia de câncer de mama pretende atender 170 mulheres no DF – Mais Brasília
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Mutirão de cirurgia de câncer de mama pretende atender 170 mulheres no DF

São esperadas a realização de uma média de 42 cirurgias por semana

Foto: Reprodução

Um mutirão de cirurgia para retirada de câncer de mama realizado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SESDF), pretende contemplar 170 mulheres que aguardavam na fila.

A ação é realizada no Instituto Hospital de Base e teve início nessa segunda-feira (4/10). De acordo com a programação, as intervenções que fazem parte da campanha Outubro Rosa, seguem sendo realizadas até o próximo dia 31. São esperadas uma média de 42 cirurgias por semana.

Ao todo, 200 profissionais de saúde, entre eles mastologistas, ginecologistas e anestesistas estão envolvidos na força-tarefa. Também participam da ação enfermeiros e técnicos de enfermagem.

As mulheres que vão passar pela cirurgia já realizam por consulta, exames de imagem e laboratoriais, e receberam a indicação para tratamento cirúrgico, que pode ser posteriormente complementado com quimioterapia ou radioterapia.

Dados

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa é de que o Brasil tenha 66.280 novos casos de câncer de mama em 2021. No Hospital de Base, referência no tratamento oncológico, 210 mulheres iniciaram o tratamento para combater o câncer de mama neste ano. Além disso, 630 consultas de acompanhamento já foram realizadas na unidade.

O diagnóstico do câncer de mama pode ser feito pela mamografia, exame de imagem que deve ocorrer a cada dois anos pelas mulheres com idade entre 50 a 59 anos de ou que tenham sintomas da doença, independentemente da faixa etária.

O que é câncer de mama e quais os sintomas?

De acordo com o Ministério da Saúde, câncer de mama é o tipo mais comum da doença entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama também acomete homens, porém é raro, representando menos de 1% do total de casos da doença. Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente após os 50 anos.

O sintoma mais comum da doença é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais são:

– Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja
– Retração cutânea
– Dor
– Inversão do mamilo
– Descamação ou ulceração do mamilo
– Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea