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No DF, curso orienta profissionais da educação sobre acompanhamento de diabéticos

A primeira edição da capacitação Diabetes nas Escolas, realizada na regional de ensino de Taguatinga até 7 de junho, tem como foco a assistência a estudantes com a doença

Foto: Reprodução

Uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação e a Escola de Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (Eapsus) implementou a capacitação Diabetes nas Escolas. No projeto, profissionais que atuam na rede pública de ensino do Distrito Federal são informados sobre direitos e deveres das instituições de ensino e dos estudantes para com a doença.

A primeira edição do curso, voltada para a regional de ensino de Taguatinga, teve início em 12 de abril e segue até 7 de junho.

Anualmente, a Secretaria de Educação mapeia os estudantes com necessidades alimentares específicas, inclusive a diabetes tipo I. Segundo o Censo Escolar DF 2020, havia 217 estudantes com a doença na rede de ensino pública e particular conveniada no Distrito Federal.

Dessa forma, a iniciativa do curso surgiu no Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh), após a Diretoria de Assistência à Saúde e Apoio às Políticas Educacionais (Diaspe), da Secretaria de Educação, compartilhar as informações sobre os alunos diabéticos.

“A ideia é que esses estudantes tenham um bom acolhimento e melhor acompanhamento durante a trajetória escolar”, explica Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição (Gesnut) da Secretaria de Saúde.

Marcella Lamounier, nutricionista da Secretaria de Educação, reforça que o controle do diabetes exige esforços diários e, assim, é fundamental o suporte da escola – onde os alunos passam a maior parte do tempo. “Faz a diferença para a continuidade do tratamento e o controle da doença, o que também reflete positivamente no desempenho escolar dos alunos”, reflete a servidora.

O curso, composto por nove aulas com dois encontros presenciais, aborda alimentação saudável, contagem de carboidratos e especificidades da doença.

“Com a capacitação, os profissionais da educação poderão atuar de forma ativa no manejo e na assistência às crianças e aos adolescentes com diabetes tipo I, oferecendo informações confiáveis e ajudando no relacionamento com os colegas. E sabendo identificar as intercorrências, encaminham o aluno para o serviço de referência, conforme fluxo estabelecido pela Secretaria de Saúde”, detalha Karistenn Brandt, nutricionista da Gesnut.