Operação da Civil desarticula quadrilha do DF que falsificava documentos
Do Mais Brasília

Operação da Civil desarticula quadrilha do DF que falsificava documentos

O grupo produziu documentos de um morador do DF e movimentou transações em seu nome; Prejuízo é estimado em R$ 100 mil

Operação da Civil desarticula quadrilha do DF que falsificava documentos
Polícia Civil prende quadrilha especializada em falsificar documentos e aplicar golpes bancários do DF. Prejuízo de uma vítima chega a R$100 mil

Uma operação da Polícia Civil prendeu uma quadrilha responsável por falsificar documentos e abrir contas bancárias para aplicar golpes no DF. A ação foi realizada nesta sexta-feira (14), por intermédio da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o consumidor, a propriedade imaterial e a fraudes (Corf). Segundo a corporação, o prejuízo estimado de uma vítima é de R$ 100 mil.

A associação criminosa  atua desde o segundo semestre de 2018.  As investigações mostram que os integrantes do esquema produziram documentos de um morador do DF e abriram contas  em seu nome em três instituições financeiras. Após a fraude, os criminosos ainda solicitaram cartões de créditos e fizeram compras pela internet.

Templates para falsificar documentos. Foto: PCDF/Divulgação

Cinco integrantes da quadrilha foram identificados. Na operação realizada nesta manhã foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na residência dos suspeitos moradores de Ceilândia, Vicente Pires e no Areal.  A polícia trabalha com a hipótese que o grupo tenha feito outras vítimas.

Além das prisões, foram apreendidas uma camionete Toyota/SW4, um jet-ski, espelhos de CNH; R$ 5,3 mil em espécie, R$ 33 mil em cheques de terceiros, sete aparelhos celulares, cartões de crédito, notebook, impressora e refiladora – maquinário utilizado para dar acabamento em documentos.

Material apreendido na casa dos suspeitos. Foto: PCDF/Divulgação

Os suspeitos vão responder pelo crime de estelionato, com pena de um a cinco anos, falsificação de documentos, pena de dois a seis anos e associação criminosa, cuja pena varia de um a três anos de reclusão. Ainda conforme a PCDF, um dos identificados tem passagens por furto mediante fraude.