Operação Ligeirinhas: criminosos distraiam vítimas para roubar celulares no DF e vendê-los na Bolívia  – Mais Brasília
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Operação Ligeirinhas: criminosos distraiam vítimas para roubar celulares no DF e vendê-los na Bolívia 

As prisões ocorreram nas cidades de São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ

Sirene
Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (16), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos – DRF I da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais – Corpatri, com o apoio das polícias civis do Estado do Rio de Janeiro e do Estado de São Paulo, cumpre quatro mandados de prisão preventiva e cinco ordens de busca e apreensão, em desfavor de quatro pessoas (um homem e três mulheres), sendo três nacionais da República do Peru.

Os alvos dos mandados de prisão são integrantes de uma associação criminosa, com atuação interestadual, especializada na prática de crimes de furto de aparelhos telefônicos em shoppings e supermercados localizados em áreas nobres de diversas capitais brasileiras.

Segundo as investigações, apenas no Distrito Federal, entre os dias 27 e 28 de janeiro de 2024, foram identificados 13 furtos de aparelhos telefônicos praticados pelos criminosos, nas regiões administrativas do Lago Norte, Asa Norte, Guará e Águas Claras/DF. Conforme apurado, os aparelhos subtraídos no DF foram vendidos na Bolívia.

Os criminosos sempre agem do mesmo jeito. Uma das mulheres do grupo se aproxima da vítima e a distrai, enquanto as demais subtraem, sorrateiramente, o aparelho telefônico do interior da bolsa, sem que a vítima perceba.

O homem do grupo criminoso foi identificado como o responsável por conduzir o veículo Hyundai/HB20, utilizado pela quadrilha, e transportar as comparsas aos locais dos delitos e assegurar a fuga após o êxito da empreitada
criminosa.

As prisões ocorreram nas cidades de São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ.

Três possuem antecedentes criminais pela prática de crime patrimonial. Uma das mulheres possui antecedente por sequestro agravado, no país de origem. Se condenados, os indiciados poderão pegar até 16 anos de prisão.