PCDF faz operação contra grupo que se passava por instituições financeiras para aplicar golpe – Mais Brasília
Do Mais Brasília

PCDF faz operação contra grupo que se passava por instituições financeiras para aplicar golpe

Ação ocorreu nas cidades de Barra Mansa (RJ), São Paulo (SP) e Águas Lindas (GO)

Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou, nessa quinta-feira (22/9), a Operação Save Car, nas cidades de Barra Mansa (RJ), São Paulo (SP) e Águas Lindas (GO). A ação visou desarticular uma associação criminosa especializada em estelionato e falsificação de documentos particulares.

Durante a operação, que contou com o apoio da Polícia Civil dos Estados do Rio de Janeiro (PCRJ) e de São Paulo (PCSP), foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo que dois deles contaram com a participação da OAB-SP, por se tratar de escritório e residência de advogado.

No DF, de acordo com os investigadores da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), foram identificadas, até o momento, 12 vítimas desse grupo criminoso, no decorrer das investigações iniciadas em meados de 2021.

Segundo as apurações, o grupo criminoso, utilizando-se do acesso de um advogado ao Sistema de Processos Judiciais Eletrônicos (PJE), pesquisava dados e documentos relacionados a pessoas que figuram no polo passivo de processos judiciais de busca e apreensão de veículos.

Em seguida, os criminosos se passando por representantes das instituições financeiras credoras, faziam contato com as vítimas, oferecendo descontos atrativos para liquidação do débito e extinção da ação judicial de busca e apreensão do veículo, encaminhado um boleto para quitação. Contudo, quando as pessoas efetivavam o pagamento dos boletos, tais valores eram direcionados para outros integrantes da associação criminosa.

O coordenador da Corf, delegado Wisllei Salomão, faz um alerta para que as pessoas entrem em contato com os canais oficiais das instituições financeiras para verificar a veracidade das comunicações e observar os dados do favorecido quando do pagamento dos boletos, evitando, assim, cair num possível golpe.

“As investigações prosseguem, visto que há possibilidade da existência de outras vítimas tanto no DF, quanto nos demais estados da federação”, destaca o delegado.