PCDF prende homem suspeito de abastecer e fugir de posto sem pagar por 27 vezes
As investigações foram iniciadas em abril deste ano. Envolvido abastecia seu veículo Toyota em diversos postos de combustível do DF
Na última sexta-feira (1º/7), policiais civis da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) prenderam um homem investigado pela prática de pelo menos 27 ocorrências de estelionatos. O suspeito abastecia o seu carro e fugia do local sem pagar o combustível. O envolvido foi detido na região do Gama.
As investigações foram iniciadas em abril deste ano e, segundo a PCDF, o envolvido abastecia seu veículo Toyota, modelo Etios, cor branca, em diversos postos de combustível do Distrito Federal e também em Goiás e, sempre agia da mesma maneira, deixando de efetuar o pagamento após abastecer.
“Tal conduta criminosa ocorria desde novembro do ano passado”, destaca o chefe da 10ª DP”, Marcelo Fernandes.
Em uma das últimas ocorrências registradas, o condutor do veículo, além de não realizar o pagamento pelo abastecimento, deixou o posto de gasolina em fuga e levou a mangueira da bomba de combustível, causando, não só prejuízo pelo não pagamento da compra, mas também por cometer crime de dano ao respectivo posto de combustível.
As apurações concluíram ainda que o criminoso, além dos estelionatos praticados, adulterava os sinais identificadores do veículo utilizado nos crimes, fazendo uso, em diversas ocasiões de placas similares às verdadeiras, com o intuito específico de se furtar das ações dos órgãos de segurança pública e de eventual responsabilização pela prática dos estelionatos cometidos.
“Estima-se que o golpista tenha consumido pelo menos R$ 10 mil em combustível não pago”, conta o delegado.
A prisão do estelionatário foi decretada pelo juiz da 6ª Vara Criminal do TJDFT. Na justificativa da decisão, o magistrado concluiu que “a conduta de evasão do criminoso, sem medir consequências, levando parte da bomba de combustível, demonstrou a periculosidade do representado. Além de colocar em risco a integridade corporal dos frentistas, demais clientes e, até mesmo, provocar a explosão do estabelecimento comercial e colocar em risco a própria incolumidade pública.”
O preso foi recolhido à carceragem da PCDF, onde permanece à disposição da Justiça. Caso seja condenado pelo crime de estelionato, a pena é de reclusão, de um a cinco anos, e multa. Já para o crime de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, reclusão, de três a seis anos, e multa.