PIB do DF foi oitavo maior do país em 2020
Índice de Brasília ficou acima da média brasileira
Em 2020, o Produto Interno Bruto do Distrito Federal (PIB) acumulou, em valores correntes, R$ 266,847 bilhões. A estimativa manteve a capital do Brasil na oitava posição entre as maiores economias estaduais do país, representando 3,5% do PIB nacional.
Comparado a 2019, o número teve um recuo de dois pontos percentuais (3,7%). Na atividade econômica, foi observado um impacto negativo nos resultados devido aos impactos da pandemia de Covid-19. Em volume de variação real, o DF teve sua segunda variação negativa de -2,8%, desde o início da série histórica iniciada em 1985. A primeira ocorreu em 2015 (-1,0%).
Na região Centro-Oeste, a capital ficou com o menor desempenho econômico, atrás de Mato Grosso do Sul – que cresceu 0,2% -, Mato Grosso, com variação nula, e Goiás, com recuo de -1,3%.
O comportamento de retração nas economias do Brasil e local ocorreu de formas e intensidades distintas, devido às diferenças das estruturas econômicas. As características da estrutura produtiva regional, pautada essencialmente pela dinâmica do setor de serviços e com grande influência de atividade pública, conferem ao DF mais estabilidade, tanto em períodos de crise quanto de progresso econômico.
Ótica da produção
De contribuição individual de cada atividade econômica ao valor adicionado bruto da economia, o setor agropecuário obteve a menor participação na estrutura produtiva brasiliense. Ao longo de 2020, o grupo totalizou R$ 1,6 bilhão de valor adicionado bruto.
Em comparação com o PIB do ano anterior (2019), houve um aumento de 0,4% para 0,7%, respectivamente, gerando a maior participação desde o início da série histórica em 1985. O movimento positivo ocorreu apesar da pandemia de Covid-19, que afetou os demais setores. Em níveis nacionais, a agropecuária apontou crescimento médio de 4,2%.
A indústria demonstrou queda em volume de 0,8% no mesmo ano, quando confrontado com 2019. O agrupamento gerou ao valor adicionado R$ 10,9 bilhões. Apesar do recuo em termos reais, houve alta dos preços médios praticados no setor. A participação relativa no valor adicionado aumentou de 3,9% para 4,6% em 2019/20. No cenário federal, o setor industrial contraiu 3%.