Polícia Civil e Ministério Público miram esquema de corrupção no Iprev-DF – Mais Brasília
Do Mais Brasília

Polícia Civil e Ministério Público miram esquema de corrupção no Iprev-DF

O diretor-presidente da instituição, Paulo Ricardo Andrade Moita, foi afastado do cargo

Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deflagraram, na manhã desta quarta-feira (4), a segunda fase da Operação Imprevidentes, que visa dar continuidade as investigações de um suposto esquema de corrupção no Iprev-DF.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, nas residências dos investigados e na sede do Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF).

O diretor-presidente da instituição, Paulo Ricardo Andrade Moita, foi afastado do cargo, teve suspensão do exercício da função pública e proibição de acesso ou frequência às dependências do Iprev. Os suspeitos estão sendo investigados pela possível prática de crimes de lavagem de bens, direitos e valores e associação criminosa; e, caso condenados, podem pegar até 13 anos de prisão.

Conforme apurado, as irregularidades estão relacionadas ao chamamento para a obtenção de credenciamento de fundos de investimento e instituições financeiras. Segundo a polícia, surgiram suspeitas da participação de outros pessoas envolvidas com a lavagem de dinheiro. As diligências realizadas pelos respectivos órgãos públicos do DF apontaram indícios de utilização de contas de pessoas jurídicas vinculadas a esses novos investigados.

Ainda conforme a polícia, o esquema fraudulento realizou movimentações financeiras e pagamentos de despesas pessoais de réus na ação penal decorrente da Operação Imprevidentes — deflagrada no dia 9 de fevereiro deste ano — para ocultar valores obtidos de forma ilícita.

As buscas têm como objetivo a consolidação e o robustecimento dos elementos probatórios já coligidos para conclusão do inquérito policial em andamento e sedimentar a efetiva participação de cada integrante do grupo criminoso; a eventual identificação de outros envolvidos; além da apreensão de bens e valores para
ressarcimento dos cofres públicos.