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Polícia mira grupo suspeito de tráfico interestadual de drogas e furto de veículos no DF

Cumpridas as formalidades legais, os presos foram recolhidos à carceragem da PCDF, onde permanecem à disposição da Justiça

Foto: Divulgação/PCDF

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, nesta quinta-feira (27), uma operação contra um grupo criminoso suspeito de tráfico interestadual de drogas. Foram cumpridos 31 mandados de prisão temporária e de busca e apreensão domiciliar, além de três mandados de prisão preventiva.

Conforme as investigações, o grupo transportava grandes quantidades de maconha de outros estados para vender no Distrito Federal. Além disso, o grupo também realizava roubos e furtos de veículos, com foco em caminhonetes de elevado valor de mercado.

Batizada por Operação Cruzada, a ação desta quinta contou com a participação de 200 policiais civis do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE). A operação foi realizada após uma investigação orientada pela Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) e pela Corpatri, que teve início em agosto de 2022.

De acordo com a PCDF, durante fases da investigação, anteriores a ação desta quinta (27), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de um 1,7 mil toneladas de maconha em Camapuã/MS, em junho de 2022. Outra ação da PRF, dessa vez no DF, apreendeu 150 kg, em fevereiro deste ano. A partir dessas apreensões, a Polícia Civil do DF descobriu que o grupo criminoso que estava sendo investigado era o financiador do transporte das cargas de maconha apreendidas pela PRF e responsável por sua distribuição no DF.

Conforme apurado, além do tráfico de drogas, este grupo criminoso investigado também realizava roubos e furtos de veículos, com foco em caminhonetes de elevado valor de mercado em áreas nobres e de grande circulação de pessoas do Distrito Federal.

Segundo a PCDF, estes veículos eram subtraídos por meio do uso de equipamentos sofisticados— que conseguem desconfigurar o sistema de segurança de fábrica— e, em seguida, desmanchados ou levados a regiões de fronteiras, onde eram trocados por drogas. A investigação policial também mostrou a ligação do grupo criminoso investigado com uma facção criminosa acusada de cometer crimes de tráfico de drogas e homicídio na capital federal.

De acordo com as apurações, dois dos integrantes desse grupo já respondem a homicídios. Nos assassinatos cometidos, as vítimas foram atingidas por vários projéteis de arma de fogo, calibre 9 mm, equipadas com seletor de rajada para atingir várias regiões do corpo.

Cumpridas as formalidades legais, os presos foram recolhidos à carceragem da PCDF, onde permanecem à disposição da Justiça.