Polícia prende falso técnico de informática que furtava notebooks em comércios do DF – Mais Brasília
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Polícia prende falso técnico de informática que furtava notebooks em comércios do DF

Batizada por Operação Glitch, a ação policial foi comandada pela 9ª DP

Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (27), uma operação para cumprir mandado de busca e apreensão na residência de um homem acusado de se passar por técnico de informática para roubar vítimas no DF. Segundo a investigação, o suspeito tem envolvimento em pelo menos dez ocorrências de furto mediante fraude somente este ano.

Batizada por Operação Glitch, a ação policial foi comandada pela 9ª DP. De acordo com as investigações, o suspeito já era investigado por diversas outras ocorrências nos últimos anos e sempre conseguia escapar da Justiça.

“Todas as contas do investigado já foram bloqueadas na tentativa de devolver os valores subtraídos às vítimas”, relata o delegado Erick Sallum, da da 9ª DP.

A investigação se iniciou a partir de um registro de ocorrência na 9ª DP, em que a vítima revelou que um homem adentrou seu consultório odontológico e conseguiu ludibriar os funcionários, passando-se por técnico de
informática chamado para resolver problemas na internet.

Na primeira oportunidade de distração da atendente, o criminoso subtraiu o notebook de uma das salas e saiu da clínica levando o objeto. Com base neste episódio, a equipe de investigação conseguiu encontrar o suspeito e localizar outras nove ocorrências espalhadas por diversas regiões administrativas do DF, sempre no mesmo modus operandi.

“O criminoso com cinismo ímpar se apresentava nas lojas como técnico de informática que havia sido acionado pelo proprietário para verificar problemas técnicos. Dentro da loja, aproveitava a distração das pessoas e subtraía celulares e notebooks. Em algumas lojas para subtrair os gabinetes dos PCs, afirmava que teria que levar a máquina, pois o conserto não poderia ser feito no local. Somente depois as vítimas percebiam que tinham caído numa armadilha e que aquele indivíduo sequer havia sido chamado para consertar algo no estabelecimento”, explica Sallum.