Sinpro-DF decide por não realizar greve geral após assembleia com docentes nesta quarta (1º) – Mais Brasília
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Sinpro-DF decide por não realizar greve geral após assembleia com docentes nesta quarta (1º)

A paralisação dos docentes era pauta principal desta assembleia

Foto: Divulgação/Sinpro-DF

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), em assembleia nesta quarta-feira (1º/6), decidiu por não realizar greve geral. A paralisação dos docentes era pauta principal desta assembleia.

De acordo com Luciana Custódio, diretora do Sinpro-DF, a greve não é o único instrumento de luta.

“Nós não aprovamos a greve porque a gente vem de uma pandemia, de dois anos exaustivos de trabalho remoto, tivemos que reorganizar a nossa forma de mobilização. Não se constrói uma greve em pouco tempo, uma greve é construída durante meses”, argumenta.

E ressalta que, apesar de a categoria optar por não realizar a greve, os docentes continuam lutando contra o congelamento salarial.

“Aprovamos a intensificação da mobilização, com debates nas escolas, reuniões com dirigentes sindicais. Porque embora o GDF esteja dando sequência à negociação, as principais reivindicações da categoria ainda não foram atendidas, e a mobilização continua muito necessária”, ressalta Custódio.

E explica:

“Esse ano é um ano eleitoral, educação sempre está nos discursos como pauta prioritária de muitos candidatos, mas infelizmente, o que se vê, é uma categoria (do magistério) que não é prioridade”.

Outras reivindicações 

O Sinpro deve acionar o Ministério Público do DF (MPDFT) para denunciar as condições inadequadas que a educação pública vem enfrentado.

Segundo o sindicato, existe uma quantidade excessiva de professores temporários, vagas insuficientes para orientadores educacionais no concurso público previsto para o magistério, superlotação de salas de aula, poucas políticas inclusivas para estudantes com deficiência e número reduzido de monitores.

De acordo com o sindicato, também foi enviado à Câmara Legislativa (CLDF) um projeto de lei que prevê, para a LDO 2023 (Lei de Diretrizes Orçamentárias), mais de R$ 166 milhões para os servidores e servidoras da Carreira Magistério Público do DF.

 

 

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