Traficante é preso com cocaína rosa que era vendida em áreas nobres do DF – Mais Brasília
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Traficante é preso com cocaína rosa que era vendida em áreas nobres do DF

A droga sintética tem alto valor no mercado, e tinha como principal destino a Esplanada dos Ministérios

Cocaína rosa
Foto: Divulgação/PCDF

A equipe da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), deflagrou, nesta quinta-feira (19/8), a Operação Sênior, que resultou na apreensão de meio quilo de cocaína rosa. A droga tem alto valor no mercado, além de ser mais cara que a de pó branco.

Segundo o delegado da Cord, Rogério Henrique Rezende, essa substância é sintética e extremamente rara. “Ela é um alucinógeno que causa ataque de pânico e ansiedade. É uma droga extremamente cara e, é a primeira vez que a Coordenação de Repressão às Drogas apreende tal substância aqui no Distrito Federal”, explica.

A ação policial ocorreu durante monitoramento presencial de um traficante, que foi flagrado fazendo algumas entregas, no Núcleo Bandeirante. As investigações contra o suspeito começaram em junho deste ano.

Apuração aponta que o investigado era responsável pelo tráfico de cocaína em larga escala. A droga rosada tinha como principal destino as áreas nobres da capital federal do país, inclusive, na Esplanada dos Ministérios.

O homem foi abordado, quando ainda estava dentro do carro, onde foi flagrado com um revólver calibre 38 municiado, diversas porções de cocaína, faca, entre outros objetos. Na residência de alto padrão em Arniqueiras, dentro de um cofre de aço, investigadores encontraram cerca de três quilos de cocaína, pistola calibre 380 importada, diversas munições, R$ 19 mil em espécie, 70 euros, 33 dólares, mil pesos argentinos, diversos relógios e jóias.

Na casa, também apreenderam um livro de contabilidade, máquina para pagamento com cartões, além de dois automóveis e uma motocicleta. Ele vai responder pelos crimes de tráfico de drogas, porte e posse ilegais de arma de fogo, além de porte de arma branca.

De acordo com o delegado da Cord, as investigações continuarão. “Nós vamos continuar as investigações, com relação a origem dessa substância entorpecente, para que possamos verificar exatamente em qual local ela é produzida e, assim, não deixar essa substância entrar no DF”, disse.