Bolsa começa agosto no azul e sobe 0,59% à espera de balanços corporativos – Mais Brasília
FolhaPress

Bolsa começa agosto no azul e sobe 0,59% à espera de balanços corporativos

Destaque para as ações do bloco financeiro, principalmente Itaú, Bradesco e BB

Sede da Bolsa de Valores no Rio de Janeiro/Foto: Rodrigo Soldon

O Ibovespa, principal índice acionário do país, fechou o pregão desta segunda-feira (2) com alta de 0,59% aos 122.515 pontos, na contramão de alguns índices internacionais. Destaque para as ações do bloco financeiro, principalmente Itaú, Bradesco e BB que terão seus balanços divulgados nesta semana.

Apesar da alta observada no fechamento, os ganhos do índice desaceleraram durante a tarde, em parte refletindo a maior cautela ao redor do mundo diante dos avanços no número de casos da variante delta do coronavírus e em parte pela queda nas ações da Petrobras.

A petroleira terminou o pregão desta segunda com queda de 0,72% (ordinárias, com direito a voto) e de 1,86% (preferenciais, sem direito a voto).

Além da queda nos preços do petróleo, também pesaram as expectativas para o balanço da companhia na quarta-feira (4) e as afirmações de Bolsonaro sobre os R$ 3 bilhões disponíveis na Petrobras para cobrir o chamado vale-gás.

Em nota divulgada nesta segunda, a petroleira afirmou que ainda não há definição quanto a programas do tipo e que qualquer projeto dependeria de aprovação pela área de governança da companhia.

Apesar da alta, o Ibov arrefeceu bem durante o dia, em parte puxado por Petrobras: as ações da companhia terminaram em queda de 1,86% (PN) e 0,94% (ON) devido a vários fatores: temos balanço da companhia na quarta, preços do petróleo caíram e burburinho do vale-gás, com Petro desmentindo Bolsonaro.

Entre as ações do bloco financeiro, o destaque ficou com Banco do Brasil, que subiu 1,48% na sessão desta segunda.
No exterior, Dow Jones e S&P fecharam em queda de 0,28% e 0,18%, respectivamente. O Nasdaq Composite subiu 0,06%.

No câmbio, o dólar fechou em queda de 0,84% a R$ 5,1650, reflexo de ajuste de preços depois da alta anterior e na expectativa de que o Banco Central seja mais agressivo na alta da taxa básica de juros (Selic) nesta semana.