Erika Januza é a nova rainha de bateria da Viradouro – Mais Brasília
FolhaPress

Erika Januza é a nova rainha de bateria da Viradouro

Atriz entra no lugar de Raíssa Machado

Foto: Vinicius Mochizuki

A atriz Erika Januza, 36, é a nova rainha de bateria da Viradouro, a última campeã do Carnaval carioca. Ela entra no lugar de Raíssa Machado que ficou sete anos no posto da agremiação.

“Quem está sempre comigo sabe que Carnaval está no meu coração o ano todo. Na verdade, quando eu ainda nem tinha colocado meus pés na Sapucaí pela primeira vez já sonhava com isso e pensava como deve ser maravilhoso estar pertinho da bateria o desfile todinho”, começou a atriz no Instagram.

“Máximo respeito a todas as maravilhosas que passaram por este posto lindo. Vou me dedicar para estar à altura desta grande escola. Que tudo isso que estamos vivendo passe logo e que possamos renascer. Respirar”, comentou.

Nesta terça-feira (29/6), deverá acontecer uma live especial nas redes sociais da escola e da atriz com os líderes da agremiação para fazer o anúncio oficial de Erika no posto.

A novidade chega logo após a resolução de um imbróglio judicial envolvendo o nome de Erika. A 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu, por unanimidade, que a atriz não precisa pagar indenização de R$ 100 mil para Amanda Gabrielly Felippe da Cunha Chagas.

Os advogados de Amanda disseram que ainda analisam a possibilidade de entrar com recurso em instância superior.

A sentença se refere a uma ação de 2018. Na ocasião, a atriz foi vítima de ofensas racistas na internet. Segundo os representantes de Amanda Chagas, o perfil responsável pelos ataques não era o dela e foi criado por outra pessoa com o nome e as fotos dela.

Mas, por causa da situação, Amanda disse ter sido atacada nas redes sociais por fãs da atriz e quase ter perdido o emprego. Diante disso, ela entrou com o processo contra Erika Januza por danos morais. Decisão de primeira instância já tinha negado o pedido de indenização.

A sentença foi mantida agora pela 20ª Câmara Cível do Tribunal. Segundo o voto da desembargadora Maria Inês da Penha Gaspar, relatora do processo, embora Amanda “tenha sofrido inequívoco abalo”, não é possível culpar a atriz pelos “aborrecimentos decorrentes” de terceiros (a pessoa que teria criado o perfil falso e feito os ataques racistas).