Morre Ivan Reitman, criador da franquia 'Os Caça-Fantasmas', aos 75 anos – Mais Brasília
FolhaPress

Morre Ivan Reitman, criador da franquia ‘Os Caça-Fantasmas’, aos 75 anos

Cineasta morreu enquanto dormia em sua casa em Montecito, no estado americano da Califórnia

Foto: Reprodução/Twitter

Morreu neste sábado (12/2) o cineasta Ivan Reitman, diretor e produtor do filme “Os Caça-Fantasmas”, aos 75 anos. Segundo a agência de notícias Associated Press, Reitman morreu enquanto dormia em sua casa em Montecito, no estado americano da Califórnia.

“Nossa família está de luto pela perda inesperada de um marido, pai e avô que nos ensinou a sempre buscar a magia na vida”, disseram em comunicado à imprensa seus filhos Jason, Catherine e Caroline.

Reitman dirigiu comédias que marcaram os anos 1980 e 1990, como “Recrutas da Pesada”, “Irmãos Gêmeos” e “Um Tira no Jardim de Infância” e “Júnior”. Também teve uma carreira bem-sucedida como produtor –esteve envolvido em projetos como “O Clube dos Cafajestes”, de 1978, e, mais recentemente, “Space Jam: Um Novo Legado”.

Seu maior sucesso, no entanto, foi “Os Caça-Fantasmas”, de 1984. O longa, sobre uma trupe de parapsicólogos excêntricos que começam um negócio para capturar figuras do além em Nova York, ganhou várias sequências, além de animações, programas de televisão e jogos.

O último título da franquia, “Ghostbusters – Mais Além”, foi lançado no ano passado –a direção coube ao seu filho Jason Reitman, por trás de longas independentes do calibre de “Juno” e “Amor Sem Escalas”.

Nascido em 1946 na cidade de Komarno, na antiga Tchecoslováquia, Ivan Reitman era judeu e teve de fugir de seu país aos cinco anos de idade por causa da perseguição antissemita nazista. Sua mãe foi sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz e seu pai da Resistência na Segunda Guerra Mundial.

Em entrevista à Folha em 1998, ele disse que gostaria de contar a histórias dos pais em um filme. “Quero filmar a história de como meus pais e eu fugimos. Fomos presos embaixo de tábuas no fundo de um barco de madeira e fomos até Viena. De lá, fomos para a França e finalmente para o Canadá, onde cresci.”