Morre Paulo Diniz, figura da MPB por trás de 'Pingos de Amor', aos 82 anos – Mais Brasília
FolhaPress

Morre Paulo Diniz, figura da MPB por trás de ‘Pingos de Amor’, aos 82 anos

Músico morreu de causas naturais em sua residência, às 7h da manhã desta quarta-feira

Foto: Reprodução

Paulo Diniz, músico da MPB conhecido por sua famosa composição “Pingos de Amor”, morreu aos 82 anos nesta quarta-feira. De acordo com comunicado divulgado nas redes sociais do artista, ele morreu de causas naturais em sua residência, às 7h da manhã.

“Com imenso pesar, confirmamos a morte do cantor e compositor Paulo Diniz”, declarou a nota. “O velório e enterro serão restritos para amigos e familiares. Nossos sinceros e profundos sentimentos à família, aos amigos e fãs.”

Nascido em Pernambuco em janeiro de 1940, Diniz chegou a trabalhar como locutor e ator de rádio e televisão antes de se dedicar integralmente à música. Foi no Rio de Janeiro, a partir de suas apresentações na Rádio Tupi na década de 1960, que ele passou a fazer composições musicais com mais frequência.

Um de seus clássicos mais conhecidos é a música “I Want to Go Back to Bahia”, lançada em 1970 nas rádios brasileiras. A letra da canção é uma homenagem a Caetano Veloso -de quem Diniz era amigo-, que estava exilado em Londres desde 1969 em decorrência da ditadura militar brasileira.

Outra obra famosa de Diniz foi “Pingos de Amor”, que alcançou sucesso com gravações de artistas como Paula Toller, da banda Kid Abelha.

“Que Deus conforte os corações dos familiares e coloque ele em um bom lugar”, escreveu o cantor Luan Estilizado em homenagem a Diniz, por meio de comentário à nota de falecimento do artista no Instagram.

“Esse pernambucano querido escreveu uma das músicas mais belas e conhecidas do nosso cancioneiro. ‘Pingos de Amor’ atravessa gerações, mas não foi a única composição genial da sua lavra”, escreveu a vice-governadora de Pernambuco Luciana Santos, do PCdoB, em sua conta do Facebook. “Daqui, nossa homenagem nessa despedida e um abraço fraterno e solidário à Iluminata, sua esposa, e toda família, amigos e fãs -como eu- deste grande ícone da música brasileira.”

Por João Gabriel Telles