Taça das Favelas: seleções do DF seguem para a disputa em SP – Mais Brasília
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Taça das Favelas: seleções do DF seguem para a disputa em SP

Times masculino e feminino disputarão o troféu com 17 equipes de outros estados

Foto: Claudio Reis

O Distrito Federal estará bem representado na primeira edição da Taça das Favelas Nacional – uma versão maior do campeonato de futebol amador que é sucesso em todo o Brasil. As seleções masculina e feminina de Brasília embarcaram esta semana para São Paulo e disputarão o troféu com 17 equipes de outros estados.

Na competição, que se inicia nesta quinta-feira (3/11), os escretes são formados pelos melhores atletas das edições estaduais da Taça das Favelas. A grande final será em 19 de novembro, no estádio Arena Barueri. Entre os candangos, as meninas estreiam contra o São Paulo e os homens contra o Paraná, ambos na sexta (4/11). Campeões da Taça das Favelas Brasília, as equipes de Águas Lindas (masculina) e Ceilândia Norte (feminina) são a base da seleção.

Técnico do time feminino, Adão de Jesus revela que a expectativa é de uma boa colocação no campeonato. Segundo ele, os jogos são uma vitrine para atletas que não atingiram o nível profissional.

“Não temos dúvida de que serão revelados vários talentos nesta Taça Nacional. É uma oportunidade e tanto para jogadores ou jogadoras, que ainda podem, quem sabe, chegar a um time profissional”, pontua ele, que também é o treinador do Ceilândia Norte. Meninas do Varjão, Guará, Recanto das Emas e Ceilândia Sul também estão no time selecionado. A artilheira do torneio local, Ivonete, é um dos destaques do DF.

A Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) é responsável pela realização da edição brasiliense da competição, que foi criada pela Central Única das Favelas (Cufa) e já está em diversos estados. O evento no DF reuniu jovens de 15 a 29 anos, moradores da capital, que passaram por uma ‘peneira’.

Este ano, a disputa por aqui teve um investimento de R$ 288 mil, oriundos de emenda parlamentar, e foi realizada nos meses de setembro e outubro.

“O brasileiro é apaixonado por futebol e essa é uma competição muito democrática, que permite o acesso de todos, independente da condição financeira. No campo, todos são iguais”, lembra a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Aqui temos uma atenção grande para o futebol, tanto é que após 20 anos o BRB voltou a patrocinar o Candangão”, ressalta.

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