Coreia do Sul volta a impor quarentena a quem chega ao país

Medida entra em vigor nesta sexta-feira (3/12)

A Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira (2/12) que está retomando as quarentenas obrigatórias para quem chega ao país, independentemente de terem sido vacinados, após confirmar a detecção da variante Ômicron no território.

A medida entra em vigor nesta sexta-feira (3/12) e vai até o próximo dia 16.

Os sul-coreanos e os residentes estrangeiros que desembarcarem na Coreia do Sul serão obrigados a uma quarentena em casa durante dez dias, e os que têm vistos de curta duração (como os viajantes de negócios) serão obrigados a isolar-se durante dez dias nas instalações governamentais.

Os viajantes devem submeter-se a um teste PCR antes do embarque e a dois testes PCR adicionais em solo sul-coreano um dia após o desembarque e no nono dia de quarentena, disse a Agência de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KDCA).

Só serão abertas exceções para alguns altos executivos, altos funcionários do governo e os que assistem a funerais.

Além disso, os certificados de isenção de quarenten,a emitidos pela Coreia do Sul para viajantes vacinados, serão invalidados entre 3 e 16 de dezembro.

O anúncio coincide com a detecção dos primeiros casos da variante Ômicron no país.

Os primeiros cinco casos confirmados incluem um casal totalmente vacinado, duas mulheres que viajaram recentemente para a Nigéria, e uma amiga do casal que foi infectada por meio do contato com eles na Coreia do Sul.

Como resultado, o governo acrescentou a Nigéria à lista de oito países africanos (África do Sul, Botsuana, Zimbabue, Namíbia, Lesoto, Suazilândia, Moçambique e Malawi), dos quais os vistos são restritos para a entrada no país asiático.

Do mesmo modo, de 4 de dezembro a 16 de dezembro, todos os voos na única rota que liga diretamente a Coreia do Sul ao continente africano, a que liga o aeroporto de Incheon (a oeste de Seul) ao aeroporto de Adis Abeba (Etiópia), serão cancelados.

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