Deslizamento de terra no Japão deixa pelo menos quatro mortos

Cidade turística, no centro do país, foi atingida no fim de semana

Equipes de resgate estão ampliando as buscas por sobreviventes, após os intensos deslizamentos de terra que ocorreram em uma cidade turística na região central do Japão durante o fim de semana. Funcionários da administração da cidade confirmaram quatros mortes e 80 pessoas desaparecidas.

Autoridades da província de Shizuoka anunciaram que a torrente de lama carregou pelo menos 130 residências e prédios na cidade de Atami no sábado (3).

Informaram também que três pessoas foram resgatadas nesta segunda-feira (5), sem ferimentos. No entanto, duas pessoas tiveram morte confirmada no mesmo dia, elevando para quatro o número de mortos.

Ainda de acordo com as autoridades, 215 pessoas têm residência registrada na área devastada. Até o momento, foi confirmada a localização de 135 moradores.

Algumas pessoas que vivem no local lembram a angústia dos últimos dias. “Eu ouvi gritos vindos de muito longe. Quando abri a porta, só consegui ver a torrente. Era como o inferno”., disse um morador.

Outro afirmou que sua mãe está desaparecida e que ia procurar por ela em volta da casa.

Pessoas que participam do resgate passavam cuidadosamente de mão em mão um bebê enrolado em um cobertor, até que chegasse a um profissional de resgate. O bebê e sua mãe haviam sido retirados de um prédio que teve o primeiro andar soterrado pela lama. Ambos passavam bem, sem grandes ferimentos.

A torrente de destroços também interrompeu o abastecimento de água e a passagem nas ruas da cidade.

Diversas pessoas foram forçadas a deixar suas casas.

Riscos

A província de Shizuoka, na região central do Japão, continua a enfrentar o risco de mais desastres. Um alerta para deslizamentos continua em vigor para a cidade de Atami, localizada na província.

Meteorologistas informaram que, desde quarta-feira, já havia caído mais chuva na província e no sul da região de Kanto do que é normalmente esperado para todo o mês de julho.

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