Grupo de 13 brasileiros está alojado em escola em Gaza; Brasil avisa Israel para não bombardear – Mais Brasília
Agência Globo

Grupo de 13 brasileiros está alojado em escola em Gaza; Brasil avisa Israel para não bombardear

Outras 15 pessoas que aguardam pelo resgate preferiram permanecer em suas casas

Foto: Reprodução

Um grupo de 13 brasileiros está alojado em uma escola católica situada na Faixa de Gaza, enquanto aguarda o retorno para o Brasil. O Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, na Cisjordânia, informou nesta quarta-feira que vai avisar ao governo de Israel sobre a presença dessas pessoas, para que a unidade de ensino não seja bombardeada. As forças israelenses iniciaram uma contraofensiva após ter sofrido um ataque do Hamas, no último sábado.

Ao todo, 28 brasileiros residentes na Faixa de Gaza aguardam uma operação para serem retirados da área conflagrada e retornar ao Brasil, entre eles 15 crianças. O grupo inicialmente era formado por 30 pessoas, mas duas desistiram de serem resgatadas.

“A fim de reuni-los e protegê-los, estamos hospedando 13 integrantes do grupo de brasileiros em uma escola católica: Sister Rosary School. Os restantes 15 preferiram aguardar em suas casas. Informaremos Israel deste fato, a fim que que o local não seja bombardeado”, afirmou o embaixador Alessandro Candeas, chefe do Escritório de Representação do Brasil em Ramallah.

Veja a lista abaixo dos 28 brasileiros que pretendem deixar a Faixa de Gaza e voltar ao Brasil:

  • 6 mulheres adultas;
  • 1 idosa;
  • 6 homens adultos;
  • 15 crianças.

A data de saída dos brasileiros segue incerta, mas o embaixador Alessandro Candeas, chefe do Escritório de Representação do Brasil em Ramallah, afirmou, na terça-feira, que a maior parte dos preparativos já foi feita.

— A logística está toda pronta. Estamos com dois ônibus alugados, com os pontos de encontro definidos. Tudo definido, apenas aguardando duas coisas: a autorização do Egito para cruzar a fronteira e que a própria fronteira esteja aberta. Ela foi bombardeada três vezes — disse Candeas ao GLOBO.