Polícia dos EUA negocia com suspeito de portar bomba em área perto da Biblioteca do Congresso – Mais Brasília
FolhaPress

Polícia dos EUA negocia com suspeito de portar bomba em área perto da Biblioteca do Congresso

A polícia foi ao local e negocia a rendição do homem. A identidade dele ainda não foi revelada

Carro do Departamento de Polícia Metropolitana
Foto: Patrick Semansky/AP

A Polícia do Capitólio, sede do Legislativo dos EUA, em Washington, investiga uma suspeita de bomba próximo à Biblioteca do Congresso, a cerca de 3 km da Casa Branca. O FBI também participa da apuração.

Segundo as autoridades, às 9h50 desta quinta-feira (19/8) um homem parou uma caminhonete em uma calçada perto da biblioteca e disse ter explosivos no veículo e um detonador à mão. A polícia foi ao local e negocia a rendição do homem. A identidade dele ainda não foi revelada.

Prédios na área foram evacuados. Tanto o Senado quanto a Câmara dos Representantes estão em recesso, mas há pessoas trabalhando nos edifícios, e a região recebe um grande número de turistas.

​Dezenas de viaturas de emergência foram deslocadas para a região do Congresso, e as ruas de acesso às laterais do prédio estão bloqueadas. Em rede social, a polícia pediu que moradores evitem a região. A divisão responsável por lidar com explosivos afirmou ter enviado um especialista para ajudar a polícia.

O edifício Thomas Jefferson, o principal da biblioteca, foi evacuado. A polícia pediu que todos os trabalhadores do Cannon House Office Building, que abriga escritórios da Câmara dos Representantes, deixem o local. ​De acordo com a CNN americana, o prédio da Suprema Corte também foi esvaziado.

Toda a região teve a segurança reforçada desde que apoiadores do ex-presidente Donald Trump invadiram o Capitólio em 6 de janeiro, durante a sessão de certificação da vitória de Biden.

Sem aceitar a derrota, Trump incitou a multidão com frases como “se vocês não lutarem para valer, vocês não terão mais um país”, motivo pelo qual, para os democratas, não há dúvidas de que o republicano insuflou o caos e a violência. Cinco pessoas morreram e dezenas de agentes ficaram feridos à época.

Por Rafael Balago