Suspeito de assassinato de presidente do Haiti morre de Covid, diz esposa

Gilberto Dragon, 52 anos, era um ex-comissário de polícia e morreu de parada cardíaca

Um suspeito de participação do assassinato do presidente do Haiti Jovenel Moise, em julho, morreu enquanto era transferido da prisão para um hospital após apresentar sintomas da Covid-19, disse sua esposa, segundo a agência Reuters.

Gilberto Dragon, 52 anos, era um ex-comissário de polícia e morreu de parada cardíaca, disse Marie Leslie Noel. Ela disse que passou duas semanas tentando transferi-lo para um hospital e lutando para que ele pudesse fazer um teste de Covid-19.

Conforme a Reuters, o ministro da Justiça do Haiti, Liszt Quitel, não respondeu aos pedidos de comentário sobre o caso.

Em agosto, a Polícia Nacional do Haiti disse em um relatório que Dragon havia entrado em contato com outros suspeitos na noite do assassinato de Moise e participado de reuniões para planejá-lo.

Noel disse que seu marido foi preso injustamente e que estava dormindo em sua casa na noite em que o crime ocorreu. Ela disse que Dragon foi falar com os investigadores por conta própria depois de ouvir que a polícia estava procurando por ele. “Eu estava muito impaciente pelo julgamento porque queria ver as provas que eles tinham”, disse ela.

O Haiti já fez mais de três dezenas de prisões, incluindo um grupo de ex-militares colombianos, em conexão com a investigação do assassinato de Moise.

Um suspeito foi preso em Istambul, na Turquia, na última segunda-feira (16/11).

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