Barroso determina devolução do passaporte de Carlos Wizard

Documento tinha sido apreendido por determinação da CPI da Covid antes do empresário prestar depoimento

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar determinando a devolução do passaporte do empresário Carlos Wizard.

O documento tinha sido apreendido por determinação da CPI da Covid antes de ele prestar depoimento.
Wizard estava nos EUA e, quando desembarcou no país, teve o passaporte retido pela Polícia Federal (PF).

A justificativa da comissão era a de que ele deveria ficar à disposição para prestar depoimento, sem fazer nova viagem ao exterior. Nesta semana, Wizard falou aos senadores, e exerceu o direito de ficar em silêncio.

A CPI decidiu manter a apreensão do documento até o encerramento de seus trabalhos, que ainda não tem data. O advogado Alberto Toron recorreu ao STF argumentando que era “irrazoável a retenção do passaporte”, uma vez que ele já havia prestado depoimento “e não há notícia de que a CPI precisará ouvi-lo outra vez”.

Toron afirma que o empresário já se comprometeu a “retornar à comissão sempre que necessário”.

Matéria escrita por Mônica Bergamo

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