Mulheres negras que fizeram história é a mais nova campanha do MPDF – Mais Brasília
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Mulheres negras que fizeram história é a mais nova campanha do MPDF

Por meio de postagens nas redes sociais do MPDFT serão divulgadas as trajetórias de personalidades

Arte/Foto: MPDF

Os Núcleos de Direitos Humanos (NDH), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), dão início neste domingo, 25 de julho, à campanha “Mulheres que Fizeram História”. A iniciativa tem o objetivo de dar visibilidade a mulheres brasileiras que foram figuras históricas importantes, inclusive na luta pela igualdade racial e de gênero no país.

Por meio de postagens nas redes sociais do MPDFT serão divulgadas as trajetórias de personalidades como Nísia Floresta, Bertha Lutz, Laudelina de Campos Melo, Lélia González entre outras. Os cards com as respectivas biografias das homenageadas serão veiculados a partir de 25 de julho deste ano.

O início da campanha fará alusão ao Dia da Mulher Negra, cuja data, no Brasil, homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola do século 18. Em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, será a vez de Dandara dos Palmares ser homenageada. No fim do século 18, Dandara teve um importante papel no no quilombo dos Palmares, um dos marcos da resistência contra o regime escravocrata brasileiro.

A lista também conta com Ana de Barandas (escritora e poetisa), Maria Firmina dos Reis (escritora), Jerônima Mesquita (líder feminista) e Carlota de Queirós (médica, escritora, pedagoga e política brasileira), Mãe Menininha do Gantois (mãe de santo) e Antonieta de Barros (professora, política e feminista).

Consta, ainda, do rol de homenageadas, Nise da Silveira (médica psiquiatra), Carolina Maria de Jesus (escritora), Maria Beatriz Nascimento (ativistas dos direitos humanos e dos negros) e Isabel de Mattos Dillon (primeira mulher a votar no Brasil).

A promotora de justiça Cíntia Costa, Coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos, destaca que “a luta pela real igualdade de direitos entre mulheres e homens passa por muitos caminhos”. Segundo ela, um desses direitos “é o próprio resgate de grandes personalidades históricas femininas que, por vezes, a despeito de sua enorme contribuição para o país, sequer são mencionadas nos livros de História do Brasil”.