Presença de desembargador do Rio em comitiva de Bolsonaro gera polêmica – Mais Brasília
FolhaPress

Presença de desembargador do Rio em comitiva de Bolsonaro gera polêmica

Associação diz que ele já estava em Dubai, de férias e com recursos próprios

Foto: Twitter-@depheliolopes/Reprodução

A presença do desembargador Marcelo Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em encontros da comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em Dubai, gerou polêmica nas redes sociais.

As críticas ocorreram principalmente após a publicação de uma uma foto na qual Buhatem aparece ao lado do grupo que acompanhava o presidente.

Bolsonaro (sem partido) chegou no sábado (13/11) aos Emirados Árabes Unidos, para uma visita de seis dias pelo Oriente Médio.

Internautas questionaram nas redes sociais o encontro de Buhatem com a comitiva e associaram o desembargador ao caso das rachadinhas no qual o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, é um dos investigados e que está no Tribunal de Justiça do Rio, mesmo órgão do qual Buhatem faz parte.

Apesar da associação feita pelos usuários de redes, o desembargador não é membro do Órgão Especial do TJ, onde tramita a investigação.

Em nota à revista Veja, a Associação Nacional dos Desembargadores (Andes), que é presidida por Buhatem, afirmou que ele já estava em Dubai antes da chegada da comitiva e que foi até o local de férias, com recursos próprios.

Segundo o texto, ele “não utilizou dinheiro público nem da Andes ou tampouco viajou no avião do governo”. O desembargador teria sido convidado para participar de alguns eventos da comitivo por já estar em Dubai.

O roteiro do presidente na região inclui também Bahrein e Catar. Ele está acompanhado de uma comitiva que inclui os ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Defesa), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Carlos França (Relações Exteriores), Gilson Machado (Turismo) e Augusto Heleno (Segurança Institucional).

Também participam da viagem dois de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), além do secretário de Cultura, Mário Frias.

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