Adolescente suspeito de planejar ataques a escolas de Goiânia é filho de militar
Do Mais Brasília

Adolescente suspeito de planejar ataques a escolas de Goiânia é filho de militar

No celular do jovem foram encontrados indícios de participação em grupos que planejam massacres, além de apoio a ações e a doutrinação nazista

O adolescente de 16 anos suspeito de planejar ataques a escolas de Goiânia e apreendido nessa quinta-feira (27/5) era monitorado pela Polícia Civil desde abril.  No celular do jovem, filho de um militar do Exército, foram encontrados indícios de participação em grupos que planejam massacres, além de apoio a ações e a doutrinação nazista.

Em coletiva de imprensa, a delegada responsável pelo caso, Marcella Orçai, afirmou que começou a investigar as ações do menino logo após a identificação de mensagens racistas e que evidenciavam que um possível ataque a uma escola de Goiânia estava sendo planejado.

Ainda segundo a delegada, o adolescente disse que tudo era apenas uma “brincadeira” e que “criminosos que cometeram ataques a escolas eram vistos por ele como heróis”.

A investigação apontou que o adolescente tinha acesso indireto a armamentos, mas que não havia uma data definida para a execução do possível ataque.

O adolescente foi interceptado após uma Operação conjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), da Homeland Security Investigations da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, e Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, através do Laboratório de Operações Cibernéticas.

Massacre do DF

Em 21 de maio, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em conjunto com a Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos, prendeu uma jovem de 19 anos suspeita de planejar um atentado a uma unidade de ensino do DF.  Na casa dela, a polícia localizou máscaras e armas de fogo. Ela chegou a confessar a à corporação a intenção de realizar os crimes, mas por não ter flagrante foi liberada.

Dois dias depois, a Justiça do DF decidiu pela internação compulsória da jovem. Moradora do Recanto das Emas, a menina planejava o ataque em uma escola onde estudou, localizada na mesma cidade onde mora com a mãe.